sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

ACCPA MELHORES DO CINEMA - 2016




ACCPA MELHORES DO CINEMA - 2016 
 1)"Aquarius" de Kleber Mendonça Filho - 65 pts
 2) "Cemitério do Esplendor" de Apichatpong Weerasethakul -60 pts
3) "O Filho de Saul" de Laszló Nemes - 42 pts
4) "A Chegada" de Denis Villeneuve - 39 pts
5) "Agnus Dei" de Anne Fontaine - 30 pts
6) "O Abraço da Serpente" de Ciro Guerra - 29 pts
7) "Cinema Novo" de Eryk Rocha - 28 pts
8) "Café Society" de Woody Allen - 27 pts
9) "Francofonia" de Alexander Sokurov - 26 pts
10) "Julieta" de Pedro Almodóvar - 24 pts


Melhor Diretor: Apichatpong Weerasethakul por "Cemitério do Esplendor"
Melhor Ator: Empate entre Leonardo DiCaprio (O Regresso), Geza Rohic (O Filho de Saul), Tom Courtney (45 Anos) e Ricardo Darín (Truman)


Melhor Atriz: Sonia Braga por "Aquarius"
Melhor Roteiro: "Os Oito Odiados"


Melhor Roteiro Adaptado: "Paulina" e "O Regresso"
Melhor Ator Coadjuvante: Empate entre Harvey Keitel por "Juventude" e Steve Carrel por "Café Society"
Melhor Atriz Coadjuvante: Jennifer Jason Leigh por "Os Oito Odiados"


Melhor Montagem: "Cinema Novo" de Eryk Rocha
Melhor Cenografia: Empate entre "Café Society", "Cemitério do Esplendor", "A Bruxa" e "O Lar das Crianças Peculiares".
Melhor Fotografia: "Cafe Society"
Melhor Trilha Sonora: "A Chegada" e "O Regresso".
Melhor Canção Original: "You got the Love" do filme "Juventude"
Melhores Efeitos Especiais: "Dr. Estranho"


Melhor Figurino: "Café Society"
Melhor Documentário: "Cinema Novo".
Melhor Animação: "Zootopia"
 Homenagem especial ao crítico de cinema e fundador da associação Acyr Castro.
Menção especial aos colaboradores da ACCPA que permitem suas ações culturais durante o ano como a Casa das Artes (Cineclube Alexandrino Moreira), Casa da Linguagem, FIBRA, Cine Líbero Luxardo, Cine Olympia e UEPA.

Relações Individuais 

PEDRO VERIANO 
1-A Chegada (Arrival) de Denis Villeneuve
2-Snowden, Herói Ou Traidor (Snowden) de Oliver Stone
3- O Filho De Saul (Saul Fla) de Laszlo Nemes
4- Agnus Dei de Anne Fontaine
5- O Regresso (The Revenant) de Gonzalez Iñaurritu
6- Trumbo, A Lista Negra (Trumbo) de Jay Roach
7- Aquarius de Kleber Mendonça Filho
8- Spotlight ,Segredos Revelados, de Tom McCarthy
9- Os 8 Odiados (The Hateful Eight), de Quentin Tarantino
10- 45 Anos (45 Years), de Andrew Haigh
Diretor : Oliver Stone (Snowden) Ator : Leonardo di Caprio (O Regresso) Atriz : Sonia Braga (Aquarius) Ator coadjuvante : Hugh Grant (Florence) Atriz Coadjuvante : Jennifer Jason Leigh (os 8 Odiados) Roteiro Original : Quentin Tarantino (Os 8 Odiados) Roteiro adaptado : Alejandro G. Iñarritu e Mark Smih (O Regresso)- de parte do texto de Michael Punk. Fotografia: Vittorio Storaro(Café Society) Musica : Stewart Lerman (Café Society) Animação : Zootopia- de Byron Howard, Rich Moore e Jared Bush Documentário : Francofonia- de A. Sokurov Edição (Montagem) : Mark Day- Animais Fantasticos e Onde Habitam (Fantastics Beasts and Where to Find Them(, Direção de arte : Michael Goldman e Dough Huszti(Café Society) Efeitos Visuais: Equipe de técnicos de Animais Fantasticos Figurino: Suzy Bensinger- Café Society Reprise: A Doce Vida Homenagem : Acyr Castro (1934-2016)– fundador da APCC

LUZIA ÁLVARES 
1.O FILHO DE SAUL (Saul Fia, Hungria, 2015), de László Nemes
2. O ABRAÇO DA SERPENTE (El Abrazo De La Serpiente, Col./Venez./Arg.,2015) de Ciro Guerra 3. A CHEGADA (Arrival, EUA, 2016), de Denis Villeneuve
4. AQUARIUS (Brasil, França, 2016), de Kleber Mendonça Filho
5. AGNUS DEI (Les Innocentes, 2016, FRA) de Anne Fontaine
6. JULIETA (2016, ESP) de Pedro Almodóvar
7. WHITE GOD (Fehér Isten, 2014, ALE/ HUN/ SWE) de Kornél Mundruczó
8. 45 ANOS (45 Years, Reino Unido, 2015) de Andrew Haigh.
9. PAULINA (LA Patota,2015, ARG/BRA/FRA) de Santiago Mitre
10. CINCO GRAÇAS (MUSTANG, 2015, FRA) de Deniz Gamze Ergüven
Melhor Diretor: László Nemes, de “O Filho de Saul”. Melhor Ator: Geza Rohric, em “O Filho de Saul” e Ricardo Darín por "Truman". Melhor Atriz: Sônia Braga, por “Aquarius” e Charlotte Rampling por “45 Anos”. Melhor Roteiro Original: László Nemes e Clara Royer , por “O Filho de Saul”. Melhor Roteiro Adaptado: Ciro Guerra, Theodor Koch-Grunberg por “O Abraço da Serpente”, baseado nos diários de viagem dos exploradores Richard Evans Schultes e Theodor Koch-Grunberg). Melhor Ator Coadjuvante: Steve Carrel em “Café Society”, de Woody Allen Melhor Atriz Coadjuvante: Jennifer Jason Leigh por “Os Oito Odiados” Melhor Montagem: Mark Day, por “Animais Fantásticos e Onde Habitam” Melhor Direção de Arte: Andrea Kristof por “A Bruxa” Melhor Fotografia:” Vittorio Storaro de “Café Society” Melhor Efeito Visual: Christopher Ahrens (e equipe de mais de 100 técnicos) por “A Chegada” Melhor Trilha Sonora: Ennio Morriconi por “Os Oito Odiados” ("L'Ultima Diligenza di Red Rock") Melhor Canção: "Til it happens to you", de Miriam Cutler, do documentário “The Hunting Ground" (2015) Melhor Figurino: Suzy Benzinger por “Café Society”, de Woody Allen Melhor Animação: ZOOTOPIA (EUA, 2015) de Byron Howard Melhor Documentário: CINEMA NOVO (2016, BRA) de Eryk Rocha HOMENAGEM ESPECIAL – Acyr Paiva Pereira de Castro (1934-2016) fundador da APCC.

MARCO ANTONIO MOREIRA CARVALHO 
1- Cemitério do Esplendor de Apichatpong Weerasethakul
2- Paulina de Santiago Mitre
3- Aquarius de Kleber Mendonça Filho
4- Cinema Novo de Eryk Rocha
5- Ovelha Negra de Grímur Hákonarson
6- Julieta de Pedro Almodovar
7- Minha Mãe de Nanni Moretti
8- Café Society de Woody Allen
9- O Abraço da Serpente de Ciro Guerra
10- Vitoria de Sebastian Schipper
Melhor Diretor: Apichatpong Weerasethakul (Cemitério do Esplendor) Melhor Ator: Leonardo Di Caprio (O Regresso) Melhor Atriz: Sonia Braga (Aquarius) Melhor Ator Coadjuvante: Oscar Martinez (Paulina) Melhor Atriz Coadjuvante: Maeve Jinkings (Aquarius) Melhor Roteiro Original: Aquarius Melhor Roteiro Adaptado: Paulina Melhor Montagem: Cinema Novo Melhor Figurino: Café Society Melhor Cenografia: Café Society Melhor Fotografia: O Abraço da Serpente Melhor Documentário: Cinema Novo Melhor Trilha Sonora: Os Oito Odiados e O Regresso (original)/ Aquarius (adaptada) Melhor Efeito Especiais: Rogue One Melhor Animação: Anomalisa 

FERNANDO SEGTOWICK 
1-Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
2-O Filho de Saul, de László Melis
3- A Bruxa, de Robert Eggers
4- Boi Neon, de Gabriel Mascaro
5- Carol, de Todd Haynes
6- Cemitério do Esplendor, de Apichaptong Weerasethakul
7- Cinema Novo, de Erick Rocha
8- A Chegada, de Denis Villeneuve
9- Julieta, de Pedro Almodovar
10- O Abraço da Serpente, de Ciro Guerra
Diretor: Kleber Mendonça Filho (Aquarius) Atriz: Sonia Braga (Aquarius) Ator: Michael Fassbender (Jobs) Roteiro Original: Aquarius (Kleber Mendonça Filho) Roteiro Adaptado: Eric Heisserer (A Chegada) Fotógrafia: Diego Costa (Cemitério do Esplendor) Trilha Sonora: Johann Jóhanson (A Chegada) Edição: Cinema Novo Direção de Arte: A Bruxa

FRANCISCO CARDOSO 
01. Francofonia – Louvre sob ocupação (Alexandre Sokurov)
02. Café Society (Woody Allen)
03. A Juventude (Paolo Sorrentino)
04. 45 anos (Andrew Haigh)
05. Cemitério do Esplendor (Apichatpong Weerasethakul)
06. Aquarius (Kleber Mendonça)
07. Os Oito Odiados (Quentin Tarantino)
08. Julieta (Pedro Almodóvar)
09. Agnus Dei (Anne Fontaine)
10. A Ovelha Negra (Grímur Hákonarson)
Melhor Diretor: Alexandre Sokurov (Francofonia) Melhor Ator: Tom Courtnay (45 anos) Melhor Atriz: Charlotte Rampling (45 anos) Melhor Ator Coadjuvante: Paul Dano (A Juventude) Melhor Atriz Coadjuvante: Jennifer Jason Leigh (Os Oito Odiados) Melhor Cenografia: Paolo Sorrentino (A Juventude) Melhor Montagem: Renato Valone (Cinema Novo) Melhor Fotografia: Caroline Champetier (Agnus Dei) Melhor Trilha Sonora: Ennio Morricone (Os Oito Odiados) Melhor Canção Original: “You Got the Love” (A Juventude) Melhor Figurino: Suzy Benzinger (Café Society) Melhor Roteiro Adaptado: Andrew Haigh (45 anos) Melhor Roteiro Original: Woody Allen (Café Society) Melhor Animação: Zootopia (Byron Howard, Rich Moore) Melhor Documentário: Cinema Novo (Eryk Rocha)

LORENA MONTENEGRO 
1 - O Abraço da Serpente, de Ciro Guerra
2 - A Chegada, de Denis Villeneuve
3 – White God, de Kornél Mundruczó
4 - Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
5 – Meu Rei, de Mainwenn
6 – Depois da Tempestade, de Hirokazu Koreeda
7 – O Filho de Saul, de László Nemes
8 - Agnus Dei, de Anne Fontaine
9 – Boi Neon, de Gabriel Mascaro
10 – Youth, de Paolo Sorrentino
Melhor Diretor: Denis Villeneuve, de A Chegada - pelo conjunto da obra até então. Melhor Ator: Geza Rohric, em O Filho de Saul - e Ricardo Darín por - Truman Melhor Atriz: Sônia Braga, por Aquarius - . Melhor Roteiro: O Abraço da Serpente, de Círio Guerra e Jacques Touledome Vidal. Melhor Ator Coadjuvante: Steve Carrell, Café Society Melhor Atriz Coadjuvante: Maeve Jinkings, por Boi Neon e Aquarius Melhor Montagem: Cinema Novo, por Renato Valley. Melhor Direção de Arte: Animais Fantásticos e Onde Habitam - Melhor Fotografia: Café Society, de Vittorio Storage. Melhor Efeito Visual: Dr. Estranho / - Rogue One - . Melhor Animação: Zootopia Melhor Trilha Sonora: A Chegada, de Johan Johannsson. Melhor Documentário: Cinema Novo, pela relevância histórica e inventividade; e Eu sou Ingrid Bergman

DEDÉ MESQUITA 
1 - O Filho de Saul, de László Nemes
2 – A Chegada - , de Denis Villeneuve
3 - Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
4 - White God, de Kornél Mundruczó
5 – Agnus Dei, de Anne Fontaine
6 – A Comunidade, de Thomas Vinterberg
7 – Juventude, de Paul Sorrentino
 8 – O Abraço da Serpente, de Ciro Guerra
9 – Truman, de Cesc Gay
10 – Os Oito Odiados, de Quentin Tarantino
Melhor Diretor: László Nemes, de O Filho de Saul Melhor Ator: Ricardo Darín, por Truman Melhor Atriz: Sônia Braga, por Aquarius - Melhor Roteiro: Os Oito Odiados, por Quentin Tarantino Melhor Ator Coadjuvante: Harvey Keitel, em Juventude Melhor Atriz Coadjuvante: Maeve Jinkings, em Aquarius e Boi Neon Melhor Montagem: Cinema Novo, de Renato Vallone Melhor Direção de Arte: O Lar das Crianças Peculiares - Melhor Fotografia: Café Society, de Vittorio Storaro Melhor Efeito Visual: Dr. Estranho Melhor Animação: Zootopia Melhor Trilha Sonora: A Chegada Melhor Documentário: Cinema Novo

JOSÉ AUGUSTO PACHÊCO 
1 – Francofonia
2 – Cemitério do Esplendor
3 – Cinema Novo
4 – O Regresso
5 - Café Society
6 – Aquarius
7 – 45 Anos
8 – Julieta
9 – Anomalisa
10 – Que Viva Eisenstein - 10 dias que abalaram o México
Diretor – Aleksandr Sokurov (Francofonia) Atriz coadjuvante – Jennifer Jason Leigh (Os 8 Odiados) Ator e Atriz – Tom Courtney e Charlotte Rampling (45 Anos) Montagem - Hansjörg Weißbrich (Francofonia) Fotografia - Bruno Delbonnel (Francofonia) Trilha sonora - Bryce Dessner, Carsten Nicolai, Ryûichi Sakamoto (O Regresso)

ARNALDO CORRÊA PRADO JUNIOR 
1- Cemitério do Esplendor (Cemetery of Splendor, Thailand | Reino Unido | Alemanha | França | Malásia | Coreia do Sul | Méxido | EUA | Noruega 2015), dirigido por Apichatpong Weerasethakul
2- Paulina (La Patota, Argentina, Brasil, França, 2015), dirigido por Santiago Mitre
3- As Cinco Graças (Mustang, França | Alemanha | Turquia | Qatar, 2015), dirigido por Deniz Gamze Erguven
4- Aquarius (Brasil/França, 2016), dirigido por Kleber Mendonça Filho
5- Agnus Dei (Les Innocentes, França | Polonia, 2016), dirigido por Anne Fontaine
6- Os Oito Odiados (The Hateful Eight, EUA, 2015), dirigido por Quentin Tarantino
7- A Ovelha Negra (Hrútar, Islândia | Dinamarca | Noruega | Polônia, 2015), dirigido por Grímur Hákonarson
8- Francofonia (France | Germany | Netherlands, 2015),dirigido por Alexandre Sokourov
9- Julieta (Espanha, 2016), dirigido por Pedro Almodóvar
10- Snowden (França | Alemanha | EUA, 2016), dirigido por Oliver Stone

JOSÉ OTÁVIO PINTO 
1- Cemitério do Esplendor (Apichatpong Weerasethakul)
2- Cinema Novo de Eryk Rocha
3- Motores Sagrados, de Leos Carax
4- O Cheiro da Gente, de Larry Clark
7- AQUARIUS de Kleber Mendonça Filho
8- Francofonia – Louvre sob ocupação (Alexandre Sokurov)
9- Minha Mãe de Nanni Moretti
10- Julieta (Pedro Almodóvar)

ISMAELINO PINTO 
1- Os 8 odiados
2– Café Society
3– O Regresso
4– Boi Neón
5– Cinco Graças
6– O Clube
7– O Abraço da Serpente
8– Julieta
9– Trumam
10– O filho de Saul

VICENTE FRANZ CECIM 
1 - Cemitério do Esplendor de Apichatpong Weerasethakul
MELHOR DIRETOR: Apichatpong Weerasethakul
O cinema belo e puro de Apichatpong Weerasethakul só aceita a companhia de outros cineasta igualmente belos e puros, como Bresson, Tarkovski, Ozu, Dreyer. Voto somente em Cemitério do Esplendor para o melhor filme deste ano e em Apichatpong Weerasethakul para o melhor diretor. VFC

domingo, 18 de dezembro de 2016


Cineclube Alexandrino Moreira apresenta O Cinema de Samuel Fuller


UNDERWORLD USA (A Lei dos Marginais)




 ... os filmes de Fuller não são misantropia e fatalismo gratuito [...]  Suas obras eram apelos, de alguém de fúria underground que não confiava em instituições mas sim no indivíduo. Por mais desesperados que os mesmos fossem, ninguém era mais humanos ao tentarem sobreviver em um clube onde não foram convidados. Suas existências de objetivos baratos e términos rápido são a própria essência do film noir:  a emoção contra a opressão, tripas versus cérebro. Do ponto de vista de quem é presa na cadeia alimentar e observa tudo de baixo, invisível, nas ruelas. Leia mais em https://cinecafe.wordpress.com/2011/04/13/a-lei-dos-marginais-samuel-fuller-1961/

Nesta segunda, às 7 da noite, na Casa das Artes. Entrada franca.
Debate após a exibição.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Programação Cineclube da ACCPA – Dezembro/2016

Programação Cineclube da ACCPA – Dezembro/2016


Cineclube Alexandrino Moreira (Casa das Artes)* - 19 h
“O Cinema de Samuel Fuller”
Dia 05 – “Capacete de Aço” (1951)
Dia 19 – “Underworld USA” (1961)


Cine Líbero Luxardo – Sessão Cult* - 15 h
Dia 03 – “O Invencível” (1949)
Homenagem aos 100 anos do ator Kirk Douglas


Cine FIBRA (Auditório da Faculdade FIBRA) - 18 h
Dia 17 – “Quero Viver” (1958) com Susan Hayward


Entrada franca
*Debate após a exibição

domingo, 30 de outubro de 2016

Programação Cineclube da ACCPA - Novembro/2016



Cineclube Alexandrino Moreira (Casa da Artes)
“O Cinema de Nicholas Ray” – 19 h
Dia 14 - "Amargo Triunfo" (1956)
Dia 28 - "Cinzas que Queimam" (1951)


Cine Líbero Luxardo - Sessão Cult – 14h30min
Dia 05 - "Equus" (1977) de Sidney Lumet


Dia 26 - "Esta Terra é Minha Terra" (1976) de Hal Ashby



Cine FIBRA (Auditório da Faculdade FIBRA) - 18 h
Dia 26 - "Sonhos do Passado" (1973) de John G. Avildsen




Cineclube da Casa da Linguagem (Auditório do Curro Velho) – 18 h
Dia 24 – “Universo no Olhar” (2014) de Michael Pitts 


Entrada franca


Debate após a exibição


Programação sujeita a alterações

sábado, 15 de outubro de 2016

Cineclube da ACCPA apresenta:

O Cinema de Yasujiro Ozu, com a exibição do filme "Ervas Flutuantes"



Todo aquele que ama o cinema entra, mais cedo ou mais tarde, em contato com Yasujiro Ozu. Ele é o mais quieto e delicado dos diretores, o mais humanístico, o mais sereno. Mas as emoções que fluem de seus filmes são fortes e profundas, pois refletem as coisas de que mais gostamos: pais e filhos, casamento ou a vida a sós, doenças e morte, e cuidar uns dos outros.... Entre as cenas, o diretor, por muitas vezes, faz cortes para "cenas intermediárias" - duas ou três tranquilas composições, mostrando detalhes da arquitetura, um estandarte ao vento, uma árvore ou o céu. Leia mais em http://cinemaseculoxx.blogspot.com.br/2012/05/ervas-flutuantes-1959-ukigusa.html


No Cineclube Alexandrino Moreira (Casa das Artes). Segunda, 17, às 7 da noite. Entrada franca.
Debate após a exibição. 

domingo, 2 de outubro de 2016

Programação da ACCPA - Outubro/2016

Programação da ACCPA - Outubro/2016


Cineclube Alexandrino Moreira (Casa das Artes) - 19 h
"O Cinema de Yasujiro Ozu"
Dia 17/10 - "Ervas Flutuantes"(1959)
Dia 24/10 - "Pai e Filha"(1949)


Cine Líbero Luxardo - Sessão Cult - 15 h
Dia 01/10 - "Rebecca: A Mulher Inesquecível" de Alfred Hitchcock 
(Homenagem ao crítico de cinema e escritor Acyr Castro)


Dia 29/10 - "Tudo que você queria saber sobre Sexo" de Woody Allen 
(Homenagem ao ator Gene Wilder)


Cineclube da Casa da Linguagem (Oficinas Curro Velho) - 18 h
Dia 27/10 - "Dr. Fantástico"(1964) de Stanley Kubrick
Parceria com a Academia Paraense de Ciências


Cine FIBRA (Auditório da faculdade FIBRA) - 18 h
Dia 29/10 - "Justiça para Todos"(1979) de Norman Jewison

Entrada franca
*Debate após a exibição
Programação sujeita a alterações

segunda-feira, 12 de setembro de 2016




A Era de Aquarius/“Aquarius” 
Por Marco Antonio Moreira

A memória como signo de vida. A memória como símbolo do passado. A memória como luz para o presente. A memória como referência para o futuro. “Aquarius”, novo filme do cineasta Kleber Mendonça Filho, é um filme sobre a memória. Mas não é apenas sobre isso. “Em “O Som ao Redor”( 2012), o diretor direcionou seu olhar para passado/presente numa história de relações de poder e classes sociais através de uma rua de Recife e seus diversos personagens. Em “Aquarius”, a personagem Clara é o príncípio, meio e fim de todo o processo narrativo. É através desta personagem que o diretor constrói um círculo de situações que tem diversas camadas de interpretação. Afinal, pelo estilo já demonstrado em filmes anteriores, Kleber Mendonça Filho é um autor que não se limita a ter um olhar cinematográfico para apenas uma direção. Seus filmes são carregados de situações, tramas, subtramas, personagens principais secundários, personagens secundários principais, sons, “closes” do som, músicas, canções, corpo,alma, gestos, olhares. Tudo e todos se misturam na construção de uma história que sempre é mais do que parece e que ganha vida através do Cinema em cada simples ou complexo enquadramento.
A primeira cena do filme, magnificamente bem dirigida, nos mostra uma festa de aniversário de 70 anos de uma mulher. O clichê do clichê aparece no discurso de todos os convidados e familiares. Mas esta personagem nos avisa imediatamente porque ela aparece na primeira cena. Ela agradece a todos pelas palavras, mas lembra (sim, é o início do uso desta palavra que aparecerá constantemente/discretamente/violentamente em todo filme) que ninguém citou Augusto, seu companheiro de muitos anos que faleceu há vários anos. E sem mais palavras diz que dedica aquele momento a Augusto. Este “cartão de visita” de Kleber Mendonça Filho nos introduz para a jornada/trajetória/odisseia de Clara, personagem interpretada com maestria por Sonia Braga. 
Clara é a última proprietária de um apartamento do edifício Aquarius (o nome do prédio já é significativo e pode gerar inúmeras interpretações sobre passado/presente/futuro com conceitos pós e pré anos 60). Uma construtora comprou todos os apartamentos do edifício e tem novos planos para o local (outro tema recorrente dos filmes pernambucanos : a “invasão” do "progresso" sobre a vida das pessoas), mas a insistência de Clara em permanecer no local gera problemas. A construtora tenta todas as formas para convencê-la a vender e iniciar vida nova. “O Prédio está vazio” dizem, mas Clara responde que não: “Eu estou aqui. Não está vazio”. Ou seja, eu (Clara) existo. Clara existe ali no seu passado/presente/futuro, em cada canto “vivo” do apartamento que lembra sua vida, família, filhos, netos. Clara existe no aparamento no sentido de viver/reviver através da música e seu infinito poder de lembrar o que somos/fomos/podemos ser (seus discos de vinil surgem como troféus de um tempo sobrevivido como o exemplo do disco de John Lennon - “Double Fantasy”). As cenas que Clara ouve suas canções preferidas são extraordinárias, seja quando ouve Gilberto Gil (numa cena comovente) seja quando ouve Queen (como forma de “lutar” contra o que lhe incomoda). A música como elemento de revolta/luta? Sim. Porque não? Afinal, Clara é uma pessoa de paz, de diálogo e sabe o que fazer e quando fazer para defender o que é e onde vive e pode/deve usar a música como elemento de resistência (os momentos felizes dela no apartamento incluem as canções que ela canta e interage com voz e gestos).
A forma como esta personagem é construída pelo diretor é brilhante, pois é uma personagem enigmática, mas que lentamente se revela pelas suas ações, poucas palavras e especialmente pela sua emoção (contida ou demonstrada). Assim é na cena em que conversa com várias amigas da sua geração numa festa que é um encontro de pessoas “solitárias” que falam e se repetem sobre tudo. Mas Clara é a única que (ainda) quer viver e se envolve com um homem na festa. A mesma emoção surge novamente quando ela conversa com os filhos e é pressionada pela filha para vender o apartamento. Clara é segura, emotiva, equilibrada, assertiva, e novamente diz não. Ela se emociona porque não entende tanta pressão inclusive de pessoas conhecidas como um vizinho que brincava com seus filhos e que agora, adulto, insiste de forma desrespeitosa que ela venda o apartamento para que todos os proprietários possam ficar bem. Mais uma vez, o individuo x “coletivo” (?!).
Essa personagem tem sua trajetória cada vez mais fortalecida diante do espectador. Quando pensamos que Clara está enfraquecida por tantas situações de pressão, ela ressurge. A cena em que ela presencia uma festa no prédio é significativa. Quando imaginamos que ela irá explodir, reclamar, proibir o que está acontecendo (sexo, bebidas, drogas), ela retorna ao seu apartamento e telefona para um garoto de programa. Vaidade? Não. Autonomia. Equilíbrio entre o que se vê (fora) e o que se sente (dentro). 
Esta é a Clara que nos permite entender que a memória é um elo que permite convivência entre o real e a ficção, o que foi e o que é (ou o que poderia ter sido), com a vida sonhada e/ou vivida, pessoas que nos alegraram/decepcionaram, sonhos/fracassos, enfim, memória como um sinal de vida que deve nos deixar alerta para novos desafios e é a favor disso que Clara não aceita vender seu apartamento para uma construtora que usa e usará todos os meios para convencê-la a sair.
“Aquarius” é um labirinto de temas que podem/devem ser explorados numa análise fílmica. A emoção de assistir um filme desta qualidade me leva a pensar que este belo trabalho/poesia de Mendonça Filho é também sobre a solidão, sobre a nostalgia (como ponto de referência e não ponto final), sobre valores ultrapassados e que ainda estão presentes na sociedade, sobre o cruel avanço do progresso que não leva em conta o individuo mas sim uma “coletividade” que interessa a poucos, é sobre as relações familiares (desejos/necessidades/vontades diferentes que às vezes separam e às vezes aproximam cada um). 
“Aquarius” é também um filme feminista. Clara é uma mulher independente, autonoma que tem visão crítica do que é ser e o que é ter através da suas relações com o passado/presente que mudam (pois a vida muda), mas que devem servir de base para (seja o que for) o futuro. 
“Aquarius” indica caminhos sobre como a memória deve se inserir na nossa percepção. Memória é liberdade desde que seja para pensar/sentir o mundo, seu mundo, meu mundo, o mundo de Clara. E sendo fiel com as características desta bela personagem, o final do filme é simbólico, poético, anarquista. O confronto entre o individuo e o coletivo, a mulher e o poder estabelecido (a construtora) num jeito “hippie” de ser (anos 60?), lembrando a era da Aquarius que tanto se esperava (espera) no comportamento e nas esperanças de gerações passadas. A era de Aquarius é a era da transição. A era da mudança. A era da revolução. É hora de se (re) pensar nisso? Um filme pode nos despertar para isso? Sim. 
Viva a era da Aquarius renovada pela memória de tempos vividos/perdidos/sentidos/sobrevividos. 
Viva “Aquarius”. 
Parabéns Kleber Mendonça Filho.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Programação Cineclube da ACCPA - Setembro/2016:



Cineclube Alexandrino Moreira (Casa das Artes) - 19 h*
"O Cinema de Abbas Kiarostami"
Dia 05 - "A Vida e Nunca Mais"(E A Vida Continua)(1991)
Dia 26 - "O Vento nos Levará"(1999)


Cine Líbero Luxardo - Sessão Cult *
Dia 03 - "Andrei Rublev"(1966) de Andrei Tarkovski - Homenagem aos 50 anos de um dos maiores filmes do Cinema. Sessão às 14h30min.
Dia 24 - "O Franco Atirador" (Homenagem ao diretor Michael Cimino) - Sessão às 15 h


Cine FIBRA (Auditório da faculdade FIBRA) - 18h
Dia 10 -  "Conrack"(1974) de Martin Ritt



Cineclube da Casa da Linguagem (Fundação Curro Velho) * - 18 h 
Dia 29 - "O Planeta Proibido"(1957)

Entrada franca 
*Debate após a exibição

domingo, 28 de agosto de 2016

Cineclube da ACCPA apresenta:


LADRÃO DE BICICLETA


O filme que parece melhor personificar a maioria ou todos os preceitos para um cinema realidade no período pós-guerra é Ladrão de Bicicleta, de De Sica. Neste filme, o ambiente conforma e em última instancia determina o destino de um personagem. O trabalhador desempregado, Ricci, é um protagonista neorrealista clássico: quase toda a força patética dramática é derivada desse simples fato que sem a bicicleta ele vai perder seu emprego de pregador de cartazes obtido arduamente; e, sem seu emprego, sua família será condenada a uma existência de privações numa Itália com desemprego generalizado e ainda atolada nos efeitos colaterais da desastrosa guerra que acabara de perder. Leia mais em http://cinemaitalianorao.blogspot.com.br/2016/07/a-saga-de-ladroes-de-bicicleta.html

O Cinema de Vittorio de Sica



Nesta segunda, às 7 da noite. Cineclube Alexandrino Moreira (Casa das Artes). Entrada franca. Debate após a exibição.
Centro de Estudos Cinematográficos apresenta: 



"O Cinema de Quentin Tarantino : A Violência é um espetáculo?"





Tarantino trabalha com filmes, gêneros e formas de fazer cinema, com uma distância crítica que incorpora a referência ao tempo presente do filme que realiza. Se em Jackie Brown Tarantino evoca a Califórnia dos anos 70, é porque se preocupa com a visão que se tem dessa época no tempo presente. Como os personagens que viveram ativamente aqueles anos estão hoje, no final da década de 90, na cidade de Los Angeles? Se em Pulp Ficlion ele alude a diversas épocas do filme de crime, é para olhar com ironia e reformular o gênero; é para mostrar como vários pressupostos do cinema do crime do passado não continuam necessariamente vigentes, como, por exemplo, a femme fatale, a paranóia, a cidade ameaçadora. Leia mais em file:///C:/Users/ASUS/Downloads/467-1233-1-SM.pdf
Nesta terça, 30, a partir das 6 e meia da tarde, na Casa das Artes. 


Com Marco Antonio Moreira e Arnaldo Prado Jr.

Inscrições gratuitas com emissão de certificado. 





terça-feira, 23 de agosto de 2016

Cineclube da Casa da Linguagem apresenta:

NO MUNDO DE 2020, com Charlton Heston



Há ainda várias cenas emblemáticas em todo o filme. A própria cena de morte do milionário, estranha e chocante ao mesmo tempo; a sequência absurda envolvendo a população revoltada, que é recolhida em tratores como se fosse resto de construção; a cena da igreja, em que o povo amontoado tenta se organizar e o padre, chocado pela revelação que conhecia antes do detetive, está completamente desorientado sem saber o que fazer. Ou a tocante sequência em que o amigo de Thorn vai para a chamada “casa”, uma espécie de lugar em que se dá entrada para morrer voluntariamente — porque a humanidade estava mesmo caminhando para extinção. 
Antológico. 



Direção: Richard Fleischer. (1973). 97m.
Dia 25, às 6 da tarde, na Casa da Linguagem. Entrada franca. Debate após a exibição.
Parceria: ACCPA com a Academia Paraense de Ciências.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Cine Olympia apresenta:
"PICKPOCKET: O BATEDOR DE CARTEIRAS"
De: Robert Bresson

Bresson antecipa um sentimento que se tornaria fortíssimo no cinema pós-maio de 1968: a errância distópica de Profissão Repórter, Badlands e O Último Tango em Paris. Aqui, porém, o reencontro com a epifania é mais do que possível; ele pode ser produzido pela arte. Michel vivenciou o sublime por três minutos, e percorreu os mais estranhos caminhos para encontrá-lo novamente. Leia mais em www.revistacinetica.com.br/pickpocket.htm

No Cine Olympia. Até 3 de agosto, às 6 e meia da tarde (exceto segunda, 25). Entrada franca. Apoio: Cinemateca Francesa
Projeto Cinema & Música apresenta:



O CORCUNDA DE NOTRE DAME, de Wallace Worsley



Hollywood durante a década de 20 era muito reticente quanto ao cinema de horror. Diferente do que vinha sendo feito na Europa, onde alguns clássicos do gênero já haviam despontado como O Gabinete do Dr. Caligari e Nosferatu – Uma Sinfonia de Horror, na terra do Tio Sam o gênero era pouco ou quase nada explorado. Foi nesse cenário que dois nomes fizeram história, começando por O Corcunda de Notre Dame: Lon Chaney e Carl Laemmle.  Leia mais em 101horrormovies.com/2012/11/08/6-o-corcunda-de-notre-dame-1923

1923. P&B / Mudo / 95 min.  Baseado na obra de Victor Hugo.


Nesta terça, 26, às 6 e meia da tarde. Acompanhamento musical: Paulo Campos de Melo. Entrada franca. 
Cineclube da ACCPA apresenta: O Cinema de Roberto Rosselini

EUROPA 51. Com Ingrid Bergman


Entrevistado na época do lançamento de Europa 51, Rossellini explicou que seu filme denuncia uma divisão no mundo: entre aqueles que desejam salvar a fantasia e aqueles que desejam destruí-la. Todos nós temos, explicou Rossellini, um lado brincalhão e outro que é seu exato oposto. O cineasta acreditava que nossa tendência é esquecer o lado brincalhão, o que pode levar a graves consequências, pois o mundo da fantasia aí contido perde cada vez mais espaço para uma visão mais concreta da realidade. Sucumbiria então o sentimento de humanidade, criando um robô que seria capaz de pensar eliminando seu lado humano. Leia mais em
http://cinemaitalianorao.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html

Segunda, 25 de julho, às 7 da noite, no Cineclube Alexandrino Moreira – Casa das Artes. Entrada franca e debate após a exibição

terça-feira, 19 de julho de 2016

Cine Líbero Luxardo faz maratona da Trilogia Before, com entrada franca

 (por Dedé Mesquita)

Uma das trilogias mais queridas do cinema mundial não tem um único efeito especial, como é de costume de outras trilogias cinematográficas como “Star Wars”, “De Volta Para o Futuro” ou até mesmo “Os Caçadores da Arca Perdida”. Aliás, nessa trilogia, o único ‘efeito especial’ é “a vida e nada mais”. Ora, ora, estamos falando da “Trilogia Before”, uma alusão ao termo em inglês para “antes”.
O Cine Líbero Luxardo, do Centur, passa exibir nesta segunda-feira, 18, com entrada gratuita essa trilogia tão querida: “Antes do Amanhecer”, “Antes do Pôr do Sol” e “Antes da Meia Noite”, com direção de Richard Linklater, e colaboração dos dois atores dos filmes, Julie Delpy e Ethan Hawke.
A programação é seguinte: segunda-feira, 18, às 19h, “Antes do Amanhecer”, na terça, 19, às 19h, “Antes do Pôr do Sol”, na quarta, 20, às 19h, “Antes da Meia-Noite”, na quinta-feira, 21, Maratona da Trilogia Before, às 16h, “Antes do Amanhecer”, às 18h, “Antes do Pôr do Sol”, e às 20h, “Antes da Meia-Noite”. Tudo com entrada franca.
Oportunidade mais que rara é essa de ver todos os filmes juntos. A trilogia concebida por Linklater, diretor também de filmes como “Boyhood”, é inspirada em um encontro do diretor com uma garota chamada Amy Lehraupt, em 1989, que morreu antes do começo das filmagens do primeiro longa metragem do que se tornaria uma série, mais tarde. O encontro em uma loja de brinquedos, durante uma viagem, proporcionou uma noite de caminhada e diálogos sobre “arte, ciência, filmes e coisas”.
A trilogia mostra a história do casal Jesse e Celine, ele, americano, e ela, francesa, abordando o acaso dos encontros, em diálogos sobre o verdadeiro significado do amor.
O primeiro filme é de 1995, e mostra quando o casal se conhece em um trem e decide passar a noite em Viena, na Áustria. Como não sabem se terão a chance para se ver novamente, decidem passar as 14 horas que lhes restam juntos.
O segundo filme é de 2004, e tem a colaboração do roteiro dos dois atores. Desta vez, a história se passa em Paris, quando eles se reencontram, no lançamento do novo livro de Jesse, que conta alguns detalhes daquele primeiro encontro na Áustria. Como eles têm poucas horas para ficarem juntos, passeiam pela capital francesa enquanto contam sobre suas experiências nesses últimos anos.
O último filme é de 2013, quando os dois já estão casados, são pais de duas meninas gêmeas e estão de férias na Grécia. Mais velhos e diante da rotina avassaladora, os dois mantêm os diálogos afiados, porém, agora, se debruçam muito mais sobre a realidade de um relacionamento maduro e permeado por diversas crises.
E é assim que os três filmes se desenrolam. Com diálogos totalmente calcados na realidade de muitos casais, ou seja, nas relações que surgem quando duas almas se reconhecem e decidem que ficar juntos é possível.
Como Jesse, entre a Áustria e França, havia voltado para os EUA, ele acabou por casar com a namorada que tinha na faculdade e teve um filho com ela. Já Celine voltou a Paris, mas não consegue manter um relacionamento sério com nenhum dos namorados. O encontro dos dois em Paris é decisivo, e é quando Jesse percebe que a vida dele é ao lado da francesa.
O segundo filme é considerado por muitos como o melhor dos três. É aquele momento de muitas decisões e, por isso, os diálogos entre o casal são mais carregados na emoção. Isso, sem falar que tudo o que eles vivem tem Paris – a Cidade Luz - como cenário e isso tem um peso maior.
O diretor Linklater colocou sempre dez anos separando os filmes. Quem sabe se em 2023 não veremos novamente Jesse e Celine em algum lugar do Planeta e já às voltas com o namoro do filho de Jesse? Mas o que importa é que com essa trilogia é possível ver que histórias reais, como as que vivemos no nosso dia a dia, podem – e devem estar – retratadas no cinema, sem retoques, sem exageros, sem ilusões, e apenas baseadas em momentos que qualquer um já viveu ou viverá um dia.

domingo, 17 de julho de 2016

Cineclube da ACCPA apresenta: O Cinema de Roberto Rosselini


EUROPA 51. Com Ingrid Bergman



Como explicar o vazio da vida e a necessidade de fazer algo por outros/nós? É esse o dilema/drama da personagem de Ingrid Bergman.
E Rossellini traduz isso em mais que um filme. Na verdade, “Europa 51” acaba por ser um manifesto humanista sobre os dramas de valores da Europa e das “Europas”, seja em 51 ou qualquer ano anterior ou posterior. Mas mais importante, é que Rossellini faz do filme um autêntico mandamento religioso-social-moral. Leia mais em 

Segunda, 25 de julho, às 7 da noite, no Cineclube Alexandrino Moreira – Casa das Artes. Entrada franca e debate após a exibição
Cine Olympia apresenta

O BOULEVARD DO CRIME, de Marcel Carné

Produzido em circunstâncias difíceis durante a Ocupação, o filme focaliza os infortúnios do amor e a Paris romântica e misteriosa do tempo de Louis-Philippe, mostrando as relações entre a vida e a arte. Por exemplo, no quadro “O namorado da lua”, no meio do qual Baptiste vê nos bastidores Lemaître beijando Garance e ele para repentinamente. 
A realidade se confunde com a representação, o palco com a vida e a vida repete os dramas vividos no palco, segundo o conceito shakespereano (em Como Gostais, ato II, cena VII). Leia mais em www.historiasdecinema.com/2016/06/tributo-a-marcel-carne/
Até 20 de julho, às 18h. 

Entrada franca. Parceria: Aliança Francesa Belém.

domingo, 3 de julho de 2016



Cineclube da ACCPA apresenta:


STROMBOLI, de Roberto Rosselini, Com Ingrid Bergman.




Rossellini filma a vida na remota ilha e, quase como se documentasse em tempo real, mostra-nos momentos marcantes do quotidiano, como a pesca do atum, a erupção vulcânica (que aconteceu de facto durante as filmagens), ou a fuga dos habitantes para os barcos até o vulcão acalmar. Neste contexto Rossellini filma a história de uma mulher, que vem viver para a ilha sem saber o que a espera. Leia mais em
https://ajanelaencantada.wordpress.com/2013/11/22/stromboli-1950/


No Cineclube Alexandrino Moreira. Nesta segunda, às 7 da noite.  
Entrada franca. Debate após a exibição.

sábado, 2 de julho de 2016

O Cinema de Roberto Rosselini




Cineclube da ACCPA apresenta:
Dia 04/07/16
O Cinema de Roberto Rosselini
"Stromboli"(1950)
Com Ingrid Bergman.
Sinopse: Na Itália, após o fim da 2ª Guerra Mundial, Karen (Ingrid Bergman), uma lituana, se casa com um pescador, Antonio (Mario Vitale), para deixar de viver em Farfa, um campo de concentração, pois não conseguiu um visto de emigração para a Argentina. Porém a vida na aldeia de Antonio, que fica numa ilha no Mediterrâneo aos pés do vulcão Stromboli, é bastante dura. Karen não consegue se acostumar a isto, fazendo-a entrar em conflito com o marido e a população local.
Local: Cineclube Alexandrino Moreira
Horário : 19 h
Entrada franca
Debate após a exibição

Arquivo do blog